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Copa de Matemática: torneio disputado por 2,2 mi de alunos em 8 países chega ao Brasil

A habilidade com os números é fundamental para qualquer país que deseja receber o título de desenvolvido. Saber matemática e ter a desenvoltura do raciocínio lógico e do pensamento abstrato que ela proporciona é um desafio para muitos países, mas, no Brasil, parece um gargalo difícil de superar. De acordo com todos os dados de avaliações nacionais e internacionais, falhamos em fazer os estudantes terem competências mínimas nas operações de somar, diminuir, multiplicar e dividir. No ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o mais importante teste de educação do mundo feita pela OCDE (organização que reúne as nações mais desenvolvidas do mundo), o país amarga a 58ª colocação entre 65 países. Isso significa que dois em cada três estudantes não atingem o patamar mínimo de conhecimento. Um relatório da instituição afirma que o PIB do Brasil aumentaria 7,5 vezes nas próximas oito décadas se, em 2030, todos os jovens de 15 anos fossem capazes de atingir o nível básico de conhecimento para idade em matemática, ciências e português. Mas, antes de aprender a disciplina, é preciso se entusiasmar com a matéria e querer aprendê-la. Para os educadores, esse passo inicial é o segredo de países asiáticos, como Cingapura, Coreia do Sul e Japão, que estão no topo da lista do Pisa. As escolas conseguem extrair o interesse dos estudantes por fórmulas e equações, tornando-os dedicados a resolvê-las. Afinal, a matemática nada mais é que uma ciência que retira da solução de problemas um imenso prazer intelectual.

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