Fenômeno El Niño deve ter o efeito mais devastador em duas décadas; região Nordeste tende a ficar mais seca

Chove
quase metade do usual no norte e no nordeste brasileiro desde março
deste ano. Em consequência, o risco de incêndios em florestas e de
perdas na agricultura e na pecuária nordestinas é maior, com evidente
prejuízo para a oferta de energia de fontes hidrelétricas e para o
abastecimento de água. No sul, houve 64% de aumento na quantidade de
chuvas em julho em relação ao ano anterior. Culturas típicas da
temporada de verão, como soja e milho, devem se beneficiar. Haverá
enchentes, porém, o que deve levar a mortes e a números exponenciais de
desabrigados. O El Niño, na trilha de seus estragos, mexe
inapelavelmente com a economia mundial, sobretudo quando se verifica que
os Estados Unidos estarão entre os países hipoteticamente mais
afetados. Uma área ainda mais quente de águas do Pacífico Norte,
conhecida como "a bolha" - inexistente no fenômeno extremo de 1997 -,
tende a diminuir a quantidade de chuvas que rumam em direção à Costa
Oeste americana. Em consequência, deve-se intensificar a gravidade da
seca no Estado da Califórnia.Leia mais....
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