A força das manifestações de 15 de março e a expectativa de termos uma manifestação ainda maior em abril fizeram Temer anunciar que servidores públicos estaduais e municipais estão fora da PEC 287, que tramita no Congresso. Esse recuo do governo tem por objetivo dividir o movimento nacional e tirar das ruas o setor que foi vanguarda no dia 15 de março, que são os trabalhadores em Educação que estão em greve e, ou participando em vários estados e municípios das manifestações contra a Reforma da Previdência.
É uma evidente manobra do governo para dividir nossa luta. E depois cada estado e município terá que lutar sozinho contra a retirada de direitos, justamente porque o governo Temer percebeu que a força dos trabalhadores está justamente nessa unidade construída na luta.
Não podemos e não vamos nos dividir agora. Temos que avançar na luta. As centrais devem marcar um novo dia nacional de lutas ou a greve geral para abril e fazermos uma ação ainda maior. Ninguém fica para trás. É preciso manter e ampliar o calendário de luta, nas categorias. É possível derrotar a reforma da Previdência.
Por: João Zafalão, de São Paulo, SP
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