
Ainda segundo o especialista, a cidade de Salvador e municípios próximos vivem com problema de reservatórios com volumes baixos. Ele descartou a possibilidade de desabastecimento de água para consumo humano, mas afirmou que, caso o nível de chuvas não aumente, será necessário limitar o acesso da indústria à água, por exemplo. “As medidas estão sendo tomadas para economizar água. Está com níveis muito baixos, a situação é grave. Por outro lado, começa a chover mais intenso a partir de março. Aí temos a expectativa dessa recuperação”, disse. Com a situação, o Inema já articula campanhas de conscientização para que a população reduza o desperdício de água. Se a situação não melhorar, também não está descartado uma redução na quantidade de água que chega às torneiras dos soteropolitanos e moradores de municípios adjacentes. Topázio também afastou a possibilidade de racionamento em massa na Bahia. “Já há regiões com graus de racionamento, como Conquista. Mas são racionamentos estreitos, com alternância, e acontecem desde o ano passado. O mais provável é a redução de distribuição de água. Para abastecimento humano, não há risco iminente de falta de água, a não ser em regiões mais críticas, de muita seca”, ponderou. Apesar de toda a tecnologia trazida pelos avanços científicos, o homem ainda não conseguiu domar o ímpeto da natureza e é preciso torcer para que 2017 seja um ano melhor que o passado em termos de índices pluviométricos. Como diria a música Súplica Cearense, de Waldeck Artur de Macedo – a canção virou um clássico nas versões de Luiz Gonzaga e O Rappa – é preciso pedir para “o Sol se esconder um pouquinho”. (por Bruno Luiz / Estela Marques - Bahia Notícias)
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