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“Nem na época de Dilma, que era do mesmo partido que eu, nem no governo Temer, muito menos neste governo eu negaria ou esconderia a participação do governo federal em uma obra. Muito pelo contrário. Eu tenho orgulho em dizer que a obra tem recurso do governo federal. É um ente federal repondo para a Bahia uma dívida secular que a União tem com os baianos”, disse o governador, destacando que a última parcela de recursos federais para a obra foi repassada em novembro de 2018, portanto antes da gestão Bolsonaro.
Rui ressaltou que não está querendo polemizar o assunto da entrega do aeroporto. “Se eu quisesse polêmica, não faria inauguração nenhuma, colocaria apenas outdoor, e compraria uma passagem da Azul para desembarcar aqui no dia 25 e dar uma coletiva para vocês. Que se faça um evento que o povo de Conquista merece, sem polêmica, e que a gente possa ouvir na terça-feira o presidente anunciar que vai liberar os mais de R$ 500 milhões que a Bahia tem a receber. Eu nem dormi direito, até sonhei com isso”.
Rui destacou ainda que, se não fosse o governador Jaques Wagner a obra do aeroporto não existiria. “Foi ele quem pensou a obra, fez o decreto de desapropriação, pagou a desapropriação, contratou o projeto, iniciou a obra e licenciou ambientalmente. Também não existiria a obra, pelo menos com recursos federais, se a presidenta Dilma não tivesse assinado dois convênios”.
O governo sustenta que as obras do novo aeroporto foram executadas 100% pelo Governo do Estado. Os recursos para a construção do equipamento foram liberados ainda na gestão da ex-presidente Dilma Roussef e tem contrapartida do Governo da Bahia. O valor investido pela gestão estadual no aeroporto Glauber Rocha supera R$ 31 milhões enquanto o governo federal investiu R$ 74 milhões.
O novo equipamento vai ter o dobro de capacidade do antigo aeroporto, podendo ampliar para sua movimentação para 500 mil passageiros até 2020. Outra novidade é que o Glauber Rocha também vai receber grandes aeronaves (Boeing 737-800) e minimizar as interferências climáticas nos pousos e decolagens por ter equipamentos mais avançados de navegação aérea. (BN)
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