Em resposta à obstrução da oposição, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, convocou uma sessão deliberativa semipresencial para esta quinta-feira, às 11h. A decisão foi anunciada após uma reunião com líderes partidários nesta quarta-feira e visa destravar propostas consideradas importantes, que aguardam votação devido a manobras regimentais.
Um dos projetos prioritários na pauta é o PL 2.692/2025, que busca manter a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até dois salários mínimos. A medida é vista como fundamental para aliviar o impacto econômico sobre a população de baixa renda.
“Não aceitarei intimidações nem tentativas de constrangimento à Presidência do Senado”, declarou Alcolumbre em comunicado. “O Parlamento não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento. Seguiremos votando matérias de interesse da população.”
De acordo com os senadores Cid Gomes e Randolfe Rodrigues, Alcolumbre também garantiu que não dará andamento a pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Cid Gomes criticou a oposição, classificando a ocupação dos Plenários como um “atentado à democracia”, e relatou que Alcolumbre afirmou que não tolerará mais esse tipo de ação. Randolfe complementou, dizendo que o presidente defendeu sua prerrogativa de decidir sobre a aceitação de pedidos de impeachment.
“O presidente Davi deixou claro que o Senado não vai se curvar a chantagem, e o que está acontecendo é uma chantagem com uso da força”, afirmou Randolfe.
O Senado também pretende debater a conduta do senador Marcos do Val, que está sob medidas cautelares impostas pelo STF. A Corregedoria do Senado poderá propor à Mesa o afastamento do senador por até seis meses e solicitar ao STF a reconsideração das medidas.
A reunião contou com a participação de diversos senadores, incluindo Omar Aziz, Weverton, Rogério Carvalho, Renan Calheiros, Jaques Wagner, Eliziane Gama e Otto Alencar.
Fonte: Agência Senado
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