A presidente Dilma Rousseff vai
repaginar o programa Minha Casa Minha Vida, uma das apostas de sua
campanha à reeleição. Ela planeja ampliar o valor máximo do imóvel
financiado – que hoje está em R$ 190 mil – para beneficiar mais uma
parcela da classe média. Na terceira fase do programa, a ser lançada
neste ano eleitoral, a ideia é facilitar a compra da casa própria por
jovens casais, principalmente em regiões metropolitanas. A
meta da nova etapa é construir 3 milhões de moradias até 2017. Até
agora, o Minha Casa Minha Vida já entregou cerca de 1,4 milhão das 3,7
milhões de unidades contratadas desde 2009, quando o programa foi
anunciado, ainda no governo Lula. Dilma procura
uma forma de aumentar as faixas de renda dos beneficiários do Minha Casa
Minha Vida – que atualmente vão de R$ 1,6 mil a R$ 5 mil –, reforçando a
presença do plano de habitação em centros urbanos, como São Paulo, Rio e
Belo Horizonte. Disposta a recuperar a
popularidade perdida desde os protestos de junho na chamada "nova classe
média", a presidente encomendou estudos ao Ministério das Cidades e aos
bancos públicos para pôr o programa de pé.
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