Segundo Richard E. Tremblay, para compreender o criminoso violento
deve-se imaginar um menino de dois anos fazendo as coisas responsáveis
pela má fama dessa idade: agarrar, chutar, puxar, socar e morder. Agora
o imagine fazendo isso com o corpo e os recursos de um rapaz de 18
anos. Você acabou de visualizar tanto uma criança perfeitamente normal
quanto um criminoso violento típico como Tremblay, psicólogo do
desenvolvimento da University College Dublin, Irlanda, os vê, a criança e
a criatura que usa automaticamente a agressão física para conseguir o
que deseja; o criminoso é a rara pessoa que nunca aprendeu a agir de
outra forma. Em outras palavras, criminosos perigosos não se tornam
violentos. Eles simplesmente permanecem da mesma maneira que sempre
foram. Tais descobertas têm sido reproduzidas em vários e grandes
estudos de diversos pesquisadores em muitos continentes.
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