O embate para apreciação da PEC 136/2014, que antecipa R$ 2 bilhões dos
recursos dos royalties do petróleo, realizado na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), intensificou o clima de disputa entre
governo e oposição, ontem, na Assembleia Legislativa e deve bater a
porta da Justiça. A bancada oposicionista vai dar entrada em um mandado
de segurança no Tribunal de Justiça da Bahia, hoje contra o presidente
do colegiado, deputado Joseildo Ramos (PT), sob a alegação da existência
de vícios formais na tramitação da matéria. A PEC foi aprovada por
unanimidade pelos governistas, após os pares travarem uma dura discussão
na longa sessão que acabou no turno da tarde. O assunto será apreciado
em plenário nesta quinta-feira. O líder da oposição Elmar Nascimento
(DEM) vociferou contra a votação ao considerar que houve “desrespeito”
ao trâmite legal para “prioridade” votada na semana passada. Entre os
pontos argumentados pelo oposicionista que serão questionados na ação
judicial foram citados: “o desrespeito ao princípio de proporcionalidade
representativa, já que as duas últimas PECs aprovadas na Casa tiveram
como relatores parlamentares da base do governo; desrespeito ao prazo
regimental para a escolha do relator, ocorrida no mesmo dia em que se
encerrou o prazo para a apresentação de emendas, quando só deveria
acontecer um dia útil após, no caso, nesta segunda-feira; e a inversão
da pauta no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça, feita
monocraticamente pelo presidente da CCJ”.(Tribuna)
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