A funerária responsável pelo preparo do corpo chegou a esperar o prazo dado pelo religioso, em respeito à família. Às 23h30min do terceiro dia, momento informado pelo pastor para o acontecimento do milagre, ele permanecia morto.
A empresa liberou, então, o caixão para sepultamento. Um canal de TV da cidade acompanhava a movimentação no local.
Naquela hora, uma multidão aguardava do lado de fora da funerária, esperando pela ressurreição que não ocorreu. Pessoas chegaram a se deslocar ao cemitério responsável pelo enterro, aguardando a chegada do carro fúnebre.
Antes que o corpo fosse levado à cova, o grupo chegou a gritar exigindo a abertura do caixão. Os responsáveis pela descida do cadáver chegaram a se entreolhar, mas o coveiro negou a exumação. O enterro aconteceu normalmente, apesar dos protestos.
Pastor havia prometido ressurreição em 2008
A promessa de voltar à vida havia sido feita há tempos pelo pastor. Em 2008, Huber escreveu e assinou uma carta, na qual disse ter sido “revelado pelo Espírito Santo” que ele ressuscitaria. O suposto milagre, que não ocorreu, aconteceria às 23h30min do terceiro dia após o óbito.
O religioso foi internado com Covid-19 em agosto deste ano, e faleceu na última sexta-feira, 22. Ele havia chegado a melhorar da doença, sendo transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para um quarto regular, mas apresentou complicações e foi a óbito. (Fonte: O Povo).
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