A Secretaria Estadual de Saúde do Rio
de Janeiro (SES) confirmou a morte de um policial militar por febre
maculosa e informou que aguarda o resultado laboratorial do segundo
óbito. Na segunda-feira (25), a Secretaria de Estado de Polícia Militar
do Rio confirmou a morte de dois agentes que participavam do curso de
operações de polícia de choque, no qual eram instrutores, com suspeita
de febre maculosa.
O sargento Carlos Eduardo da Silva morreu na quinta-feira (21) e o cabo Mario César Coutinho do Amaral, no domingo (24).
“A Secretaria de Estado de Saúde, por
meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, informa
que foi notificada quanto ao caso suspeito de febre maculosa ocorrido
entre militares participantes de Curso de Operações da Polícia Militar. O
caso resultou em óbito, com confirmação laboratorial de febre maculosa.
Aguarda-se resultado laboratorial do segundo óbito”, diz a pasta.
Febre maculosa
A febre maculosa é uma doença
transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim, da espécie Amblyomma
cajennense, infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O carrapato
pode ser encontrado em bois, cavalos, cães, aves e roedores de grande
porte.
Segundo a secretaria, a doença tem
registro em áreas específicas e pontuais do estado, como próximo de
rios, habitat de capivaras, que é o principal reservatório da febre, e
regiões do noroeste do estado.
Para ocorrer a transmissão, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas.
Sintomas
Os principais sintomas da doença são
febre alta, dor de cabeça, dor no corpo. Também são registradas as
ocorrências de petéquia (pequenas manchas vermelhas ou marrom que surgem
geralmente aglomeradas, mais frequentemente nos braços, pernas ou
barriga, podendo também surgir na boca e nos olhos) e pequenos
sangramentos.
O diagnóstico da doença é feito por
exame laboratorial e o ideal é realizar o tratamento o mais rapidamente
possível, com a orientação de um médico, que administrará a medicação
correta.
De acordo com a pasta, para as pessoas
que vão visitar áreas com a presença do carrapato-estrela e histórico
de febre maculosa é recomendável fazer uma vistoria em seu corpo a cada
três horas, usar roupas claras, pois facilitam a identificação do
carrapato, além de ficar atento aos sintomas da doença. Outra
recomendação é fazer uma consulta à Vigilância Sanitária e à Secretaria
de Saúde local para saber se há transmissão de febre maculosa na região.
Por:Diario de Pernambuco
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