Foto: Ricardo Stuckert/PR -
O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (4) que é
preciso defender a cultura no Brasil em todas as suas vertentes. Ele
participou da abertura da 4ª Conferência Nacional de Cultura, após mais
de 10 anos sem a realização do evento no país.
“Nunca
mais esse país entrará na escuridão do fim da cultura porque queremos
as luzes acesas”, disse, lembrando que o Ministério da Cultura foi
extinto no governo anterior e recriado em seu terceiro mandato. a
ministra.
Ele
também ressaltou a necessidade da criação de comitês de cultura em
todas as capitais e disse que o povo deve se apoderar do movimento no
país. “Quando o povo se apoderar da cultura, nenhum presidente poderá
ofender a cultura, nem dizer que a Lei Rouanet é para sustentar
vagabundo”, destacou Lula, lembrando episódios de perseguição do governo
anterior a artistas, tentativas de censura e a paralisação de leis de
incentivo ao setor.
A
ministra da Cultura, Margareth Menezes, agradeceu a sensibilidade do
presidente Lula ao recriar o Ministério da Cultura e possibilitar a
retomada da conferência, que, segundo ela, é um direito de todo o setor
cultural. "Agora sim, o Ministério da Cultura está de volta, maior e
mais fortalecido".
Com
o tema “Democracia e Direito à Cultura", a conferência vai até a
próxima sexta-feira (8). São esperados mais de 3 mil participantes de
todo o Brasil. O objetivo é debater políticas públicas e definir
orientações prioritárias para assegurar transversalidades nas ações do
setor. As propostas aprovadas durante a conferência vão embasar as diretrizes do novo Plano Nacional de Cultura (PNC), que norteará a pasta na próxima década.
“A
elaboração do Plano Nacional de Cultura traçará o mapa de percurso do
que queremos: políticas de cultura que sejam acessíveis, transversais e
capitalizadas”, disse a ministra.
O evento
é realizado pelo Ministério da Cultura e Conselho Nacional de Política
Cultural (CNPC), em parceria com a Organização dos Estados
Ibero-Americanos (OEI).
Fonte: Varela Net
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