Perto de 13 milhões de brasileiros podem ter direito a
revisão do PIS/Pasep (Programa de Integração Social e o Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público), sendo 85% do percentual
formado por trabalhadores já aposentados.
Os
valores bilionários são referentes a aplicações de recursos do fundo
feitos pelo governo federal, sem que o resultado da remuneração fosse
creditado nas contas do PIS/Pasep. Teriam direito ao benefício da
revisão brasileiros que trabalhavam formalizados até 1988 e se
aposentaram depois de 5 de outubro do mesmo ano.
A
estimativa do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos
da Força Sindical (Sindnapi), que move ação na Justiça Federal contra o
fundo gestor do benefício, é que o valor das perdas ultrapasse R$ 29
bilhões.
Estima-se
que, do percentual de brasileiros com direito ao benefício, 10 milhões
estejam aposentados e outros 3 milhões permanecem na ativa. Tônia
explica que a diferença devida refere-se à mudança de natureza do PIS e
Pasep, que depois de 1988 deixaram de ser um fundo privado para se
tornar público. “Hoje o PIS/Pasep financia programas públicos, como o
Bolsa- Família”, diz Tônia Galletti, advogada responsável pela ação e coordenadora jurídica do sindicato.
Fonte: O Estado de Minas
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