O advogado que representa Alberto Youssef,
Antonio Figueiredo Basto, negou que tenha relação com a divulgação de
supostas informações prestadas por seu cliente pela revista Veja.
Segundo a publicação , o doleiro teria assumido para a Polícia Federal
(PF), no âmbito da delação premiada, que a presidente Dilma Rousseff e o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção
na Petrobras. "Asseguro que eu e minha equipe não tivemos nenhuma
participação nessa divulgação distorcida", afirmou ao Valor Econômico.
Segundo ele, diferente do que afirma a Veja, não houve nenhuma
declaração de Youssef feita no dia 22 de outubro. "Nesse dia não houve
depoimento no âmbito da delação. Isso é mentira. Desafio qualquer um a
provar que houve oitiva da delação premiada na quarta-feira", afirmou
Basto, irritado. O advogado diz ainda que a informação de que o
depoimento teria ocorrido na quarta para que fosse feita uma retificação
sobre o que o doleiro havia afirmado no dia anterior. "Não houve
retificação alguma. Ou a fonte da matéria mentiu ou isso é má-fé mesmo",
acusa o defensor. Na sexta-feira (24), o o superintendente da (PF) no
Paraná, delegado Rosalvo Ferreira Franco, determinou abertura de
inquérito para apurar "o acesso de terceiros" ao conteúdo do depoimento
prestado por Youssef.
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