O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT),
minimizou na manhã desta sexta-feira (24), o impacto das novas denúncias
relatadas pela revista 'Veja'
na campanha da presidente Dilma Rousseff. Segundo a reportagem, o
doleiro Alberto Youssef teria afirmado em sua delação premiada que o
ex-presidente Lula e Dilma sabiam dos desvios na Petrobras. Segundo ele,
as denúncias não tem "consistência" e indicam uma "manobra" para
atingir a campanha eleitoral. "Parece peça de campanha", disse o
governador. "As denúncias da Veja, pelo que vi, não tem consistência.
Parece uma peça de campanha. Mais uma vez a repetição de que se sabia
dos problemas", afirmou Wagner, que integra a comitiva que acompanha a
presidente Dilma na preparação para o último debate da campanha, na
noite de hoje, na TV Globo. "Certamente isso será abordado. Ele (Aécio
Neves) deve exibir a capa no debate. Se fosse eu, daria risada", disse
Wagner ao Estadão. O governador também avaliou que as denúncias não
devem ter impacto na reta final da campanha. "Denúncias sempre foram
motivo de preocupação, mas a gente vê que não colam na presidente.
Eleitor percebe que é uma tentativa não de investigar, mas uma manobra
para atingir a campanha", disse o candidato, que caminhou na região
próxima ao hotel no início da manhã.Segundo ele, a presidente passará o
dia "trabalhando e estudando para o debate" no hotel, na Barra da
Tijuca. O governador também avaliou o crescimento da presidente nas
pesquisas, indicando que há uma "melhora na percepção" do governo.
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