Em assembleia realizada nesta quinta-feira (7),
docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) aprovaram
greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (11). A
decisão segue paralisações também aprovadas nesta quinta pela Universidade Estadual da Bahia (Uneb)
e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Os professores
definiram, ainda, o fechamento do pórtico da instituição na segunda, às
8h, para reforçar a proposta do movimento junto à comunidade acadêmica.
Nesta sexta (8), as Associações Docentes das três universidades
protocolam documento na Governadoria, Secretaria da Educação (SEC) e
reitoria das universidades, informando sobre a decisão da categoria e
exigindo o cumprimento da pauta de reivindicação. Segundo a categoria, a
decisão visa forçar o governo a avançar na pauta protocolada em 9 de
dezembro passado e, principalmente, a apresentar uma proposta que
solucione o grave problema gerado às instituições em função da redução
anual das verbas de custeio e investimento. “Em 2014, as universidades
estaduais não foram pautadas, mas a expansão das universidades federais
na Bahia teve ampla repercussão. O prazo do governo para negociar já foi
dado, mas ele não se mostrou disposto a atender as reivindicações”,
disse Edson do Espírito Santo, diretor da Associação dos Docentes da
Universidade de Feira de Santana. Os professores reivindicam a revogação
da lei 7176/97; a destinação de, no mínimo, de 7% da Receita Liquida de
Impostos do Estado da Bahia para o orçamento anual, com revisão do
percentual a cada dois anos e de tal forma que o orçamento do ano não
seja inferior ao executado no ano anterior; ampliação do quadro de vagas
para professores e a desvinculação das classes; respeito aos direitos
trabalhistas dos docentes; aumento nos incentivos do Estatuto do
Magistério Superior; além do pagamento do reajuste linear com reposição
integral da inflação.
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