O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e outros seis
dirigentes da Fifa foram detidos, nesta quarta-feira (27), pela polícia
suíça em uma operação surpresa, realizada a pedido das autoridades dos
EUA. Os cartolas são investigados pela justiça americana em um suposto
esquema de corrupção.
Segundo
o Departamento de Justiça dos EUA, foram detidos, além de Marin,
Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e
Rafael Esquivel.
Os
alvos da operação são principalmente dirigentes da Concacaf, como Webb,
presidente da entidade que engloba os países das Américas do Norte e
Central e do Caribe.
Agentes
chegaram no início da manhã (horário local) ao luxuoso hotel cinco
estrelas Baur au Lac, em Zurique (SUI), onde os dirigentes estão
reunidos para um congresso anual da entidade máxima do futebol. A
entrada do prédio foi bloqueada e dezenas de jornalistas se aglomeravam
no local.
As
acusações, segundo a polícia suíça, estão relacionadas a um vasto
esquema de corrupção de mais de US$ 100 milhões dentro da Fifa, nos
últimos 20 anos, envolvendo fraude, extorsão e lavagem de dinheiro em
negócios ligados a campeonatos na América Latina e acordos de marketing e
transmissão televisiva.
Além
da investigação nos EUA, as autoridades suíças teriam recolhido nesta
quarta documentos na sede da Fifa, em Zurique, em uma apuração
relacionada à escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022. A informação
ainda não foi confirmada pela entidade.
(Informações da Agencia Estado).
(Informações da Agencia Estado).
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