O governo vai aumentar as alíquotas da
Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) dos bancos para reforçar o
plano de ajuste fiscal. Segundo técnicos do governo, o tributo deve
subir de 15% para 20%, o que representa uma arrecadação extra entre R$ 3
bilhões e R$ 4 bilhões. O aumento do imposto será adotado por Medida
Provisória publicada no Diário Oficial desta sexta-feira, mas só entrará
em vigor após 90 dias. Em uma edição extra, o DO deve trazer os cortes
no Orçamento de 2015, que, segundo fontes, ficarão em torno de R$ 70
bilhões. Para aprovar o quanto antes no Congresso o projeto substitutivo
à Medida Provisória 665, que altera regras para o pagamento de
benefícios trabalhistas, o governo decidiu recuar na questão do abono
salarial, segundo relato do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira
(CE). Em reunião realizada pela manhã no Palácio do Jaburu entre o
vice-presidente Michel Temer, líderes da base aliada no Congresso e os
ministros, ficou decidido que a presidente Dilma Rousseff vai vetar o
dispositivo que estabelece três meses de emprego ininterrupto para que o
trabalhador que recebe até dois salários mínimos ganhe o benefício. Com
isso, passará a vigorar a situação de antes, em que o abono era pago
para quem trabalhasse por pelo menos 30 dias O ministro da Secretaria de
Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, disse que é
"suportável" a perda de renda com o recuo na questão do abono, o que
representa a perda de R$ 7 bilhões em economia para o governo. (O Globo)
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