Um estudo feito com 40 camundongos revelou que a
fosfoetanolamina, conhecida como pílula do câncer, reduziu em 34% o
tamanho de tumores de pele nos animais que a ingeriram diariamente
durante 24 dias. Publicada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações (MCTIC), a pesquisa foi encomendada pelo
governo federal e feita em parceria com o Centro de Inovação e Ensaios
Pré-Clínicos (Cienp), de Florianópolis. Para chegar ao resultado, os
pesquisadores inseriam no dorso dos animais células cancerígenas
semelhantes às que provocam câncer de pele em seres humanos e, no 12º
dia após o implante, dividiram os camundongos em dois grupos. Em um
deles, os animais receberam doses de 200mg/kg do composto. O outro foi
medicado com doses de 500mg/kg da substância. Já o restante dos roedores
foi tratado com Cisplatina, medicamento utilizado há mais de 30 anos no
combate a tumores, três vezes por semana. Os pesquisadores concluíram
que a pílula foi capaz de “retardar de forma significativa o crescimento
tumoral”, mas apenas na versão de 500 mg/kg. A versão maior do composto
diminuiu o tamanho do tumor em 34%, contra uma redução de 68% do
medicamento já usado no combate ao câncer. Já os camundongos que
ingeriram 200 mg/kg da fosfoetanolamina não apresentaram redução no
tamanho do tumor, com aumento de 14 vezes no tamanho em relação ao
primeiro dia de tratamento.
COMPARTILHANDO O QUE É NOTÍCIA COM VOCÊ
Comentários
Postar um comentário