O ex-jogador de futebol Edilson "Capetinha",
preso neste sábado (16) em Brasília por não pagar R$ 430 mil em pensão
alimentícia, está sozinho em uma cela na Delegacia de Polícia
Especializada da Polícia Civil do Distrito Federal. O valor é a soma de
três anos, corrigidos, do benefício atrasado. Ao G1, o
advogado representante da mãe do filho de Edilson, Eduardo Gasparini,
disse que a prisão é uma medida de "extrema exceção", mas, "às vezes, é a
única forma de cobrar o pagamento". Segundo o advogado, a pensão
alimentícia está estabelecida desde 2010, determinada no valor de dez
salários mínimos (R$ 8,8 mil). Nos dois anos seguintes, a mulher e
Edilson entraram em acordo com relação aos pagamentos. No entanto, em
2013, o ex-jogador da seleção brasileira parou de depositar o benefício.
Foi quando nova ação foi estabelecida e, desde então, não houve mais
pagamentos."As pessoas ficam espantadas pelo valor
alto de R$ 430 mil, mas aí estão incluídos juros e correções referentes
a três anos de débitos. Mesmo que seja alto, esse valor vai de acordo
com as condições do pai. Quando se estabelece o valor de uma pensão,
leva-se em consideração a necessidade da criança e possibilidade do
pai." De acordo com Gasparini, o valor inicial da ação era de R$ 20 mil e
foi estabelecida em junho de 2013, quando Edilson já estava devendo
três meses de pensão. Desde então, o ex-jogador tem sido procurado para
efetuar os pagamentos.
COMPARTILHANDO O QUE É NOTÍCIA COM VOCÊ
Comentários
Postar um comentário