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Bandidos pouparam mulheres de chacina que matou oito no sul da Bahia

bandidosAs mulheres foram poupadas na chacina que matou oito e deixou um ferido em Porto Seguro, no Extremo Sul da Bahia. Segundo relato de testemunhas para o site Radar 64, os bandidos retiram as mulheres da casa onde ocorria uma festa antes de iniciar o massacre.
Entre as vítimas estão três filhos de um policial civil: o cabo da Aeronáutica Vinícius Bispo Santos, 25 anos; o servidor público Victor Cláudio Bispo, 18 anos; e o irmão deles Caio Felipe Bispo, 14 anos.
Testemunhas relatam que os dez homens estavam armados com fuzis e metralhadoras. Outros dois filhos de policiais militares também morreram no atentado: Igor Lélis dos Santos Santana, 21, e Gabriel Lobo Fernandes, 22. O pai de Gabriel foi morto em 2009 em Arraial D’Ajuda.
Os irmãos Gabriel de Jesus Feitosa, 25, e Leandro de Jesus Feitosa, 21, foram as outras vítimas da chacina, além de Felipe Ricardo Lopes Borges, 27. O rapaz que foi baleado, mas sobreviveu ao ataque não foi identificado.

Festa paredão
carroDe acordo com a Polícia Militar, os jovens participavam de uma festa na orla de Porto Seguro e depois seguiram para a casa, onde aconteceu o crime. Eles foram surpreendidos pelo grupo armado que chegou no local com roupas camufladas e encapuzados. Testemunhas relatam que eles estavam armados com fuzis e metralhadoras.
O grupo, formado por cerca de dez homens, estava em um veículo Ranger, de cor vermelha, que foi roubado horas antes do crime. Após a fuga, os suspeitos abandonaram o automóvel.
A casa onde o crime aconteceu era alugada e costumava ser usada em eventos. O local já tinha sido alvo de bandidos em dezembro de 2016. De acordo com o major Anacleto França, comandante do 8º Batalhão, criminosos atiraram na fachada da casa.
Reforço
Após a repercussão do crime, o policiamento foi reforçado na cidade. Equipes da 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis) estão nas ruas do bairro. Também foram encaminhadas unidades especializadas da PM para o município com o objetivo de tentar prender os envolvidos na chacina.
“Estamos ouvindo testemunhas e apurando as informações colhidas com populares”, contou o delegado Moisés Damasceno, responsável pela 23ª Coorpin. (Informações do Jornal A Tarde).

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