

Com o empate, o Bahia joga pela igualdade em 0x0 para ser campeão da Copa do Nordeste pela terceira vez na história. Se vencer, obviamente leva a taça. Ao Sport, cabe vencer ou empatar por 2×2 em diante para o título. Um novo 1×1 leva a decisão para os pênaltis. Antes da decisão em Salvador, contudo, as duas equipes se voltam para a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro. O Leão encara o Cruzeiro em casa, enquanto que o Tricolor duela com o Vasco fora.
Bahia melhor
Por jogar em casa, o Sport logicamente foi a equipe que mais se lançou ao ataque. Depois de superar os primeiros minutos nervosos, o Leão colocou a bola no chão e criou chances de perigo, principalmente no primeiro tempo. Os rubro-negros apostaram no jogo pelos lados. A melhor aposta nas laterais foi com a parceria Everton Felipe e Samuel Xavier. Dos pés deles saíram as melhores oportunidades dos donos da casa. Rogério e Raul Prata também foram bem, mas em menor inten

O jogo coletivo, contudo, foi esquecido com o passar dos minutos. Muito porque o Sport não conseguiu os gols e devido à abertura de vantagem do Bahia no segundo tempo. Isso fez os rubro-negros errarem muito lá na frente e diminuírem o ímpeto ofensivo com o tempo. A defesa do Bahia, que já levou a melhor quando o Leão agredia mais, passou a dominar o jogo durante boa parte dos 90 minutos.
Se no começo, os jogadores estavam atentos e não davam chances ao adversário, facilitando assim a criação, depois começou a dar espaços para o Tricolor de Aço, que se aproveitou da queda de rendimento dos leoninos no jogo. Assim, a equipe de Guto Ferreira passou a ter maior presença ofensiva, levando muito mais perigo. O placar só não foi ampliado porque na meta do clube pernambucano exite um extraterrestre chamado Magrão. A defesa mais difícil foi uma cabeçada rasante de Edgar Junio, depois de uma cobrança de falta feita por Juninho. Só o milagre explica a bola não ter entrado.
Bahia detona arbitragem
Apesar de ter saído da Ilha do Retiro com um resultado aparentemente favorável (1×1), o time do Bahia não deixa Recife satisfeito. Ao final da partida, atletas e o presidente do Tricolor de Aço dispararam poucas e boas contra a atuação do árbitro Antônio Dib Moraes de Sousa (PI) e “exigiu” que a CBF escalasse um juiz mais experiente para o segundo jogo.

“Dois times com um orçamento desses para colocar esse árbitro? A gente quer critério. Não queremos ser favorecidos, não queremos ser prejudicados sistematicamente. Final não é lugar de menino, não é lugar de principiante apitar. Quero ver um árbitro de nível apitar. Bota um árbitro de nível, CBF! Com 45 mil pessoas na Fonte Nova quero ver se tem um árbitro que seja homem de fazer isso que ele fez”, desafiou.
Autor do gol do Bahia, Juninho também se mostrou revoltado com a arbitragem. “O árbitro foi totalmente tendencioso. Quando Diego Souza ia reclamar ele falava ‘calma, Diego”. Quando a gente ia reclamar ele dizia ‘sai de perto, senão eu expulso’. Ele errou no gol anulado e no gol do Sport, que não bateu em ninguém para ir no escanteio”.
(Da redação, com informações do Diário de Pernambuco)
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