O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerou a sessão desta
quarta-feira (17) minutos após o site do jornal "O Globo" publicar
reportagem segundo a qual o dono da JBS, Joesley Batista, gravou
conversa com o presidente Michel Temer na qual foi discutido o silêncio
do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Até a última atualização
desta reportagem, Temer não havia se pronunciado sobre o assunto. Maia
encerrou a sessão no momento em que o plenário discutia uma medida
provisória que trata do repasse de recursos do Fundo Penitenciário
Nacional (Funpen) a estados e municípios. No caso do Senado, o
presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), também encerrou a sessão
alguns minutos após a notícia ter sido veiculada por "O Globo", mas,
diferentemente do que ocorreu na Câmara, a sessão terminou logo após a
conclusão da análise de um projeto. Ao deixar o plenário da Câmara,
Rodrigo Maia foi questionado sobre os motivos de ter encerrado a sessão e
disse que não havia mais "clima". "Não tem mais clima para trabalhar",
afirmou. Maia disse ainda: "Tem que ver primeiro o que é". Na sequência,
emendou: "Estamos tratando disso". Sobre se o caso é grave, concluiu:
"Pode ser". Antes de Rodrigo Maia encerrar a sessão, houve tumulto no
plenário, a oposição pediu o fim da votação da medida provisória e
gritos de "Fora, Temer!". (G1)
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