O julgamento da chapa Dilma-Temer, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
terá início no próximo dia 6, e a expectativa é de que termine até o
dia 8. Embora o Planalto não acredite nessa rapidez, já que ministros
ainda podem pedir vistas - apesar de toda a pressão para um desfecho - o
presidente Michel Temer já tem em mente todos os recursos jurídicos que
podem ser usados, em caso de condenação, para postergar em até 120 dias
o mandato. Ele esteve reunido, durante o fim de semana, com vários aliados, para tratar sobre os possíveis cenário. De
acordo com informações de O Globo, alguns dos ministros presentes
chegaram a dizer que se surpreenderam com a determinação do presidente
em se manter no cargo. Temer, inclusive, teria trocado o tom cortês de
costume por discursos mais enfáticos. "O Temer
disse que é sim um democrata e que vai afirmar democraticamente os
direitos de presidente", disse um dos políticos que estiveram no Palácio
do Jaburu. Uma das táticas adotadas pelo
presidente, antes do julgamento, foi a troca de comando do Ministério na
Justiça. A ida do jurista Torquato Jardim para a pasta, na avaliação do
Planalto, deve dar respaldo e resultar em um ambiente mais favorável no
TSE, onde Temer já tem aliados. Torquato é muito respeitado no setor
jurídico e foi advogado de vários partidos em questões eleitorais.
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