Apesar de ter alcançado o partamar de terceiro país com maior número de
infectados pelo novo coronavírus, o Brasil pode ficar no fim da fila
para receber a vacina contra a Covid-19.
O motivo da "descredibilidade", segundo o Valor Econômico são as brigas
brigas deflagradas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O país
está com a imagem deteriorada diante da comunidade científica
internacional e tem sido visto com espanto no exterior. A situação se
fortaleceu após a saída do ministro Nelson Teich, segundo da pasta da
Saúde durante a pandemia.
O Brasil não foi convidado para lançar a “Colaboração Global para
Acelerar o Desenvolvimento, Produção e Acesso Equitativo a diagnósticos,
tratamento e vacina contra o covid-19”, no fim de abril, reunindo
países como França e Alemanha, organizações internacionais, fundações e
empresas privadas.
Naquele período, enquanto governos prometiam juntar forças contra o
vírus, Bolsonaro acusava a Organização Mundial de Saúde (OMS) de
incentivar masturbação de crianças.
Diante da situação, setores no Brasil na área de ciência e tecnologia se
movimentam para convencer o governo a participar na ação global.
Primeiro porque, apesar do discurso de acesso equitativo da iniciativa, o
risco é de o país, se ficar fora do “'Act Accelerator”', não ser
prioritário para receber a vacina, não poder influenciar na questão de
preços e enfrentar condições inferiores, diz o Valor.
Se integrar a iniciativa global, cuja participal é voluntária, o Brasil
abre também oportunidade para a Fiocruz e indústria brasileira fazerem
alguma etapa do processo produtivo. Será necessário um volume tão
gigantesco de vacinas, que vai se precisar de muitas fábricas em torno
do mundo para produzir.
No âmbito da “Act Accelerator”, a União Europeia (UE) conseguiu no
espaço de algumas horas a promessa coletiva de 7,4 bilhões de euros para
financiar desenvolvimento da vacina e outros instrumentos contra a
pandemia, recentemente.
Fonte: Bahia Notícias
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