
Segundo
o Ministério Público, os abusos foram recorrentes, praticados inclusive
de forma coletiva, e incluíam tortura, humilhação e intimidação. Dois
outros policiais ainda devem se apresentar à Justiça. Após a
transferência da indígena para uma unidade prisional feminina em Manaus,
a família dela teria recebido ameaças para silenciar a vítima.
As
prisões foram realizadas em Manaus, Tabatinga e Santo Antônio do Içá,
após pedido do Ministério Público. Além do processo criminal, os
acusados respondem a um procedimento administrativo que pode resultar na
expulsão da corporação. A Polícia Militar está concluindo a
investigação interna.
A
mulher foi presa em 2022, condenada a mais de 16 anos de prisão por
envolvimento na morte de uma adolescente. A Defensoria Pública, que
presta atendimento à vítima, apontou falhas no processo, como ausência
de audiência de custódia. A Funai e o Ministério da Mulher acompanham o
caso e pediram o afastamento dos envolvidos e proteção à vítima.
Fonte: O Dia
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