Apesar do retorno às aulas, a categoria permanece em estado de mobilização. Segundo o sindicato, essa postura visa manter a pressão diante da falta de avanços nas negociações com o poder público.
“A prefeita Débora Régis e a secretária de Educação, Tamires Andrade, continuam negligenciando os trabalhadores e ainda não retomaram as negociações que deveriam ter sido encerradas em abril”, afirmou a entidade por meio de nota.
A suspensão do movimento ocorreu poucos dias após o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) declarar a greve ilegal. Na decisão publicada na última segunda-feira (7), o TJ determinou o retorno imediato dos docentes às atividades, sob o argumento de que a paralisação comprometeu um serviço essencial, afetando diretamente o atendimento a milhares de alunos e o fornecimento de merenda escolar.
O tribunal também proibiu bloqueios em escolas ou ações que impedissem o funcionamento das unidades, estipulando multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento por parte do sindicato.
A greve foi iniciada no dia 18 de junho, com uma pauta composta por mais de 18 reivindicações, incluindo reajuste salarial, melhores condições de trabalho e valorização profissional. Até o momento, segundo a Asprolf, não houve resposta efetiva por parte da gestão municipal.
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