Pular para o conteúdo principal

Professores encerram greve em Lauro de Freitas, mas mantêm estado de mobilização

Foto: Divulgação - Após nove dias de paralisação, os professores da rede municipal de Lauro de Freitas decidiram encerrar a greve na última sexta-feira (11). A decisão foi tomada em assembleia organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (Asprolf).

Apesar do retorno às aulas, a categoria permanece em estado de mobilização. Segundo o sindicato, essa postura visa manter a pressão diante da falta de avanços nas negociações com o poder público.

“A prefeita Débora Régis e a secretária de Educação, Tamires Andrade, continuam negligenciando os trabalhadores e ainda não retomaram as negociações que deveriam ter sido encerradas em abril”, afirmou a entidade por meio de nota.

A suspensão do movimento ocorreu poucos dias após o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) declarar a greve ilegal. Na decisão publicada na última segunda-feira (7), o TJ determinou o retorno imediato dos docentes às atividades, sob o argumento de que a paralisação comprometeu um serviço essencial, afetando diretamente o atendimento a milhares de alunos e o fornecimento de merenda escolar.

O tribunal também proibiu bloqueios em escolas ou ações que impedissem o funcionamento das unidades, estipulando multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento por parte do sindicato.

A greve foi iniciada no dia 18 de junho, com uma pauta composta por mais de 18 reivindicações, incluindo reajuste salarial, melhores condições de trabalho e valorização profissional. Até o momento, segundo a Asprolf, não houve resposta efetiva por parte da gestão municipal.

Comentários