Este mês, o Jornal da Faculdade Americana de Cardiologia (JACC) revelou, depois de anos de pesquisas, novos achados sobre os impactos na saúde em relação ao consumo de azeite de oliva.
O estudo mostrou benefícios surpreendentes no sistema cardiovascular e outras áreas significativas para manter a vitalidade e o bem-estar. Para chegar aos resultados, foram comparou indivíduos que consumiam azeite regularmente com aqueles que raramente (ou nunca) faziam essa ingestão.
A fim de levantar dados, pesquisadores entrevistaram 60.582 mulheres e 31.801 homens, ao longo de 28 anos de pesquisa, reunidas No Nurses Health Professionals Follow Up Study, uma entidade que acompanha profissionais de saúde e enfermeiros.
No início das investigações, nenhum dos entrevistados apresentava doença cardiovascular ou câncer. A cada quatro anos, eles eram questionados em relação ao consumo do óleo extraído da oliva.
Ao final, percebeu-se que uma maior ingestão de azeite está associada à redução de 19% nos riscos de mortalidade por doenças cardiovasculares, seja por ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, arritmia e outros relacionados.
Por fim, houve uma redução de 18% no risco de mortalidade por doenças respiratórias, incluindo asma, tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crônica e outras condições.
Aliado da saúde
Pode-se concluir que o azeite não falha no que diz respeito à preservação da saúde. É um alimento versátil, utilizado tanto como tempero quanto para cozinhar.
Rico em ácidos graxos monoinsaturados, integra o time das gorduras boas, cujo consumo impacta positivamente o organismo, principalmente por sua notável característica antioxidante. Fora isso, é um grande protagonista e referência no padrão alimentar mediterrâneo, considerado um padrão alimentar modelo.
Vale lembrar que o tipo extravirgem surge como a opção, devido a sua composição. Entenda a diferença entre os tipos de azeite nesta reportagem do Metrópoles.
Thaiz Brito
Por Metrópoles
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