Um rebanho dizimado por falta de água e de pasto. O número de
bois mortos por causa da seca no Semiárido baiano chegou a um milhão,
de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia
(Faeb).
Com a morte dos bovinos, a produção de leite foi afetada, com queda de 70% na região, chegando a 100% em alguns municípios. A criação de caprinos também está sofrendo e a agricultura está destruída, o que causou uma elevação nos preços dos alimentos básicos. Por conta da seca, a cesta básica de Salvador teve a segunda maior alta acumulada do país nos últimos 12 meses, de acordo com o Dieese. A previsão é que a estiagem continue, pelo menos, até novembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A
estimativa é que apenas o rebanho perdido nos últimos três anos – cerca
de um terço do original, de três milhões de bovinos – causou um
prejuízo aos produtores baianos de R$ 800 milhões, considerando o custo
por cabeça de gado de R$ 800.
Com a morte dos bovinos, a produção de leite foi afetada, com queda de 70% na região, chegando a 100% em alguns municípios. A criação de caprinos também está sofrendo e a agricultura está destruída, o que causou uma elevação nos preços dos alimentos básicos. Por conta da seca, a cesta básica de Salvador teve a segunda maior alta acumulada do país nos últimos 12 meses, de acordo com o Dieese. A previsão é que a estiagem continue, pelo menos, até novembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Temporais não resolvem seca; estiagem continua até novembro
Em
todo o estado, 267 municípios já declararam situação de emergência por
conta da seca, sendo 251 deles no Semiárido baiano. Nas últimas semanas,
fortes chuvas atingiram cidades nessa região, mas os temporais não
foram suficientes para dar fim à estiagem. “A chuva melhorou o nível das
barragens, mas só serviu para o abastecimento de água para as pessoas”,
diz Humberto Miranda, vice-presidente da Faeb.
(Informações do Correio/Foto: Pedro Oliveira/Tribuna da Bahia/Sucursal em Coité).
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