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BA: Pior seca em 80 anos já matou um milhão de cabeças de bois no semiárido

imageUm rebanho dizimado por falta de água e de pasto. O número de bois mortos por causa da seca no Semiárido baiano chegou a um milhão, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb).
No sertão da Bahia, pastagens viram cemitério de animais
A estimativa é que apenas o rebanho perdido nos últimos três anos – cerca de um terço do original, de três milhões de bovinos – causou um prejuízo aos produtores baianos de R$ 800 milhões, considerando o custo por cabeça de gado de R$ 800.

Com a morte dos bovinos, a produção de leite foi afetada, com queda de 70% na região, chegando a 100% em alguns municípios. A criação de caprinos também  está sofrendo e a agricultura está destruída, o que causou uma elevação nos preços dos alimentos básicos. Por conta da seca, a cesta básica de Salvador teve a segunda maior alta acumulada do país nos últimos 12 meses, de acordo com o Dieese. A previsão é que a estiagem continue, pelo menos, até novembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Temporais não resolvem seca; estiagem continua até novembro
 Em todo o estado, 267 municípios já declararam situação de emergência por conta da seca, sendo 251 deles no Semiárido baiano. Nas últimas semanas, fortes chuvas atingiram cidades nessa região, mas os temporais não foram suficientes para dar fim à estiagem. “A chuva melhorou o nível das barragens, mas só serviu para o abastecimento de água para as pessoas”, diz Humberto Miranda, vice-presidente da Faeb. 
(Informações do Correio/Foto: Pedro Oliveira/Tribuna da Bahia/Sucursal em Coité).


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