A Caixa Econômica Federal (CEF) reforçou o
controle de informações internas após sofrer a maior fraude de sua
história. Uma quadrilha desviou R$ 73 milhões por meio de falso
pagamento de prêmio da Mega-Sena. Em nota, o banco estatal informou que
“abriu apuração interna e, como qualquer outro banco, diante de fato
relevante, aprimorou seus controles internos”. A
transferência do dinheiro foi realizada sem que houvesse comprovação do
bilhete premiado, de acordo com informações da Polícia Federal. O
gerente-geral de uma agência em Tocantinópolis, Robson Pereira do
Nascimento, estava de férias quando passou na agência sob a
justificativa de cobrar dívidas de contratos inadimplentes. Ele
acessou o sistema e desviou o valor da conta reservada para o pagamento
dos prêmios para a conta aberta com documentos falsos. “Por incrível
que pareça, o gerente tinha poderes para isso”, afirma o delegado
responsável pela abertura do inquérito, Gustavo Bubolz, da Polícia
Federal de Araguaína. A Caixa informou que seus
gerentes possuem uma senha de acesso para incluir no sistema informações
sobre ganhadores de loterias e que os valores são auditados com
frequência. O desvio foi descoberto três dias depois que o dinheiro foi
depositado em uma conta aberta com dados fornecidos pelo suplente de
deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto (PMDB-MA), com a anuência
do gerente.
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