O descompasso entre o
mercado de trabalho nordestino e o do resto do país ficou evidente com a
nova pesquisa de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), que passou a coletar dados em todo o território nacional.
Enquanto a apuração anterior, limitada às maiores metrópoles, sugeria um
cenário de pleno emprego, os novos números mostraram que no Nordeste
10% procuram uma vaga sem conseguir. Além disso, na região, 43,9% das
pessoas consideradas em idade de trabalhar -de 14 anos de idade ou mais-
estão fora do mercado, por opção ou por desalento. No país, o
percentual médio é de 38,5%. Não parece difícil imaginar por que os
números nordestinos são mais elevados que os das demais regiões:
pobreza, setor empresarial menos estruturado e menor participação do
trabalho feminino são explicações plausíveis. Mais complicado é explicar
por que a força de trabalho está encolhendo no Nordeste, como mostram
números calculados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada,
ligado ao Palácio do Planalto). Leia mais AQUI.
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