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Novos focos de incêndio atingem a Chapada Diamantina e situação já provoca baixas na rede hoteleira

imageApesar dos esforços para controlar o fogo, três novos focos de incêndio surgiram neste sábado (12) na região da Chapada Diamantina, de acordo com o chefe do Parque Nacional, César Gonçalves.
O fogo começou a atingir a vegetação de Morro do Ouro, no município de Barra da Estiva, e nas serras Cravada e das Paridas, em Lençóis. “[Os focos] são fora do Parque Nacional, mas são regiões vizinhas e com importância ecológica”, destacou César Gonçalves.
As trilhas que dão acesso à Cachoeira da Fumaça, em Palmeiras; Gruta do Lapão, Lençóis; Fumacinha e Véu de Noiva, em Ibicoara, continuaram indisponíveis para visitações neste domingo (13).

“Anteontem [sexta-feira,11], a situação ficou muito crítica. Ontem [sábado, 12] à noite controlamos e hoje [domingo] a situação ainda se mantém sob certo controle. Não tem foco extinto, ainda tem muito fogo, mas tem muita gente trabalhando no combate às chamas”, considerou o chefe do Parque.
Ele diz que o incêndio na região de Ribeirão, em Lençóis, é considerado um dos mais críticos. “No Lapão, em Lençóis, o incêndio é considerado controlado. Já na Serra da Larguinha e na Cachoeira da Fumaça, apesar de sob controle, ameaça voltar”, informou. Em Ibicoara, o grande foco que havia na região de Machombombo foi controlado, mas ainda persistem os focos em Baixão e Rio de Bóia.
Situação climática
Não há previsão de chuvas significativas na Chapada Diamantina pelo menos até a quarta (16), segundo o metereologista Heráclio Alves, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). "Se tiver, será bem fraca e passageira", contou. O clima continua seco, a temperatura alta e a umidade baixa. Tudo isso por conta de uma massa de ar quente e seco.
"Isso impede a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas. A massa se intensifica mais pela influência do El Niño. A frente-fria que avança do sul do país não consegue romper a massa de ar seca. Com isso, ela bloqueia, fica parada, ou se desloca para o oceano", disse. Alves explicou que a massa cobre todo o estado e que não é comum, nessa época do ano, a falta de chuva.
Ocupação hoteleira cai
Apesar da proximidade das festas de fim do ano, como o réveillon, a farta rede de hospedaria sente a redução do número de visitantes. Segundo as informações, parte dos principais hotéis e pousadas, teve baixa de até 50% nas reservas. (Informações do G1 BA).

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