Mesmo com desconto de até 70% da dívida em
atraso, a procura de assentados e beneficiários do crédito fundiário
para quitar os empréstimos com o Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf) é baixa. O prazo, que estava encerrado
desde 30 de junho de 2015, foi reaberto até 30 de dezembro deste ano.
Segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA),
atualmente 203 mil produtores estão em dívida com o programa. Dos 100
mil agricultores que acessaram o crédito pelo Banco do Brasil, 30%
solicitaram a liquidação das dívidas. Pelo Banco da Amazônia (Basa), dos
quase 30 mil devedores, 6 mil renegociaram ou quitaram os débitos. Pelo
Banco do Nordeste (BNB), são 40 mil que podem solicitar o serviço. De
acordo com o gerente em exercício do Ambiente de Microfinança Rural e
Agricultura Familiar do Banco do Nordeste, Máximo Antônio Cavalcante
Sales, o saldo devedor na instituição é de R$ 538,5 milhões. Foram
formalizadas 3.504 renegociações e a expectativa para este mês de
dezembro é de mais 170.
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