Quase um quarto dos 5.570 municípios brasileiros (1.378 municípios)
tiveram redução populacional entre 2016 e 2017, de acordo com as
Estimativas de População, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta. Em mais da metade das
cidades (2.986), as taxas de crescimento populacional foram inferiores a
1%. Apenas 258 municípios registraram aumento igual ou superior a 2%.
A redução populacional concentra-se, principalmente, no grupo de
municípios com até 20 mil habitantes, que representam 32,5% do total de
cidades brasileira. Por outro lado, a maior proporção de municípios com
crescimento acima de1% está entre as 133 cidades com população entre 100
mil e um milhão de habitantes. Dez dos 17 municípios com mais de um
milhão de habitantes tiveram taxas de crescimento entre 0,5% e 1% ao
ano. A diminuição de habitantes ocorre com mais frequência na região
Sul, enquanto no Norte e o Centro-Oeste estão as maiores proporções de
municípios com taxas de crescimento acima de 1%.
Segundo a pesquisadora da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, Izabel Marri, os resultados do cálculo das estimativas mostram a reorganização da população no território. "Há uma tendência de deslocamento das pessoas que moram em pequenos municípios para cidades maiores em busca de melhores condições de vida e melhor acesso à educação e ao emprego", explicou. Embora a população do país tenha crescido cerca de 1,6 milhão de pessoas entre 2016 e 2017, passando de 206,1 milhões para 207,7 milhões, a taxa de crescimento populacional (0,77%) vem desacelerando, nos últimos anos, em razão principalmente da queda na taxa de fecundidade. Com isso, a projeção demográfica estima que daqui a 26 anos (entre 2042 e 2043), a população vai atingir seu limite máximo (228,4 milhões), e passará a decrescer nos anos seguintes.
A estimativa populacional dos municípios é calculada a partir das projeções de população dos estados, que leva em conta as taxas de fecundidade, mortalidade e migração, acrescida da tendência de crescimento populacional, verificada pelos Censos Demográficos 2000 e 2010. Para 2017, a projeção mostra que a taxa de fecundidade era de 1,67 filho por mulher, a taxa bruta de mortalidade era de 6,15 mortes por mil habitantes e o saldo migratório (pessoas que entraram menos as que saíram do país) foi de 8.304 pessoas.
Segundo a pesquisadora da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, Izabel Marri, os resultados do cálculo das estimativas mostram a reorganização da população no território. "Há uma tendência de deslocamento das pessoas que moram em pequenos municípios para cidades maiores em busca de melhores condições de vida e melhor acesso à educação e ao emprego", explicou. Embora a população do país tenha crescido cerca de 1,6 milhão de pessoas entre 2016 e 2017, passando de 206,1 milhões para 207,7 milhões, a taxa de crescimento populacional (0,77%) vem desacelerando, nos últimos anos, em razão principalmente da queda na taxa de fecundidade. Com isso, a projeção demográfica estima que daqui a 26 anos (entre 2042 e 2043), a população vai atingir seu limite máximo (228,4 milhões), e passará a decrescer nos anos seguintes.
A estimativa populacional dos municípios é calculada a partir das projeções de população dos estados, que leva em conta as taxas de fecundidade, mortalidade e migração, acrescida da tendência de crescimento populacional, verificada pelos Censos Demográficos 2000 e 2010. Para 2017, a projeção mostra que a taxa de fecundidade era de 1,67 filho por mulher, a taxa bruta de mortalidade era de 6,15 mortes por mil habitantes e o saldo migratório (pessoas que entraram menos as que saíram do país) foi de 8.304 pessoas.
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