(Foto: Marco Bertorello/AFP) |
“Muita gente disse que nos alimentávamos um do outro. Que estar um frente a frente nos permitiu ser melhores, ter melhores atuações e isso sem dúvida é verdade. No Real Madrid, eu me sentia mais próximo dele, o que me dava um pouco mais de pressão em relação ao Manchester United. Desse ponto de vista, foi uma rivalidade saudável, os dois símbolos dos clubes, Real Madrid e Barcelona. Acho que ele disse recentemente que sentia a minha falta num nível competitivo, mas além disso minha motivação não depende dos outros. Eu quero estar no lugar mais alto sempre”, falou Ronaldo.
Aos 34 anos, o astro europeu defende, atualmente, a Juventus. Mas ele admite: se pudesse escolher, não faria todos os jogos do time. “Se dependesse de mim, só jogaria as partidas importantes, pela seleção e Liga dos Campeões. São esses tipos de jogos que me motivam, os que têm algo em jogo, um ambiente difícil, com pressão”, disse.
Apesar dos 34 anos, Cristiano Ronaldo segue em alto rendimento. Recentemente, chegou ao 701º gol em 978 jogos profissionais – uma média e 0,72 gol/jogo. O segredo?
“Primeiro, talento. Sem isso, você não pode fazer muito. Depois, talento sem trabalho é inútil. Nada cai do céu. Eu nunca teria chegado aonde estou sem minha força de trabalho (…). Procuro cuidar da vida, da alimentação, do sono. Aproximadamente 70% da minha vida é dedicada ao futebol. Você tem que ser inteligente para durar. Eu chamo isso de educação de um jogador”.
“Eu me defino como um jogador completo sem pontos fracos e, embora a perfeição não exista, trabalho para ser o jogador o que mais se aproxime da perfeição. Me dê um jogador que tenha o mesmo desempenho que eu na mesma idade e num clube como a Juventus”, continuou.
Se ele se vê fora do futebol? “Quem sabe o que acontecerá no próximo ano?”.
(Correio)
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