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"Não quero morrer", gritavam crianças em escola onde aconteceu massacre nos EUA

20 crianças e sete adultos foram mortos por atirador, que depois se matou

A professora primária Kaitlin Roig, da escola Sandy Hook, contou à rede ABC News como foram os momentos de pânico depois que um atirador invadiu o local armado na manhã desta sexta-feira (14). Vinte e sete pessoas foram mortas pelo homem, que depois se matou, segundo a polícia local de Newtown. A cidade de 27 mil habitantes fica a 137 km de Nova York.  As crianças mortas tinham entre 5 e 10 anos.
Roig disse que temia que ela e os alunos não sobreviveriam ao ataque. Assim que ouviu os tiros ordenou que as criaanças fossem até o banheiro da classe e trancou a porta. Quando a polícia chegou para resgatá-los, ela se recusou a destrancar a porta, temendo que fosse um truque do atirador para retirá-los dali. Ela pediu que os policiais colocassem os distintivos por debaixo da porta para acreditar neles.

Crianças se consolam depois de ataque à escola - 28 morreram
"Eu não acreditei neles. Eu disse que se eles eram policiais, eles conseguiriam uma chave... Eles conseguiram e então destrancaram o banheiro", conta a professora.
A professora contou também que tentou se manter positiva apesar de tudo pelo bem dos alunos, que estavam preocupados e gritavam. "Eles perguntavam, 'Podemos ver se tem alguém lá fora... Eu só quero o Natal... Eu não quero morrer, só quero comemorar o Natal", lembrou.
Outros relatos mostram que os professores fizeram de tudo para salvar as crianças. Um professor ajudou duas crianças a evitar tiros puxando-os para uma sala e outra usou o corpo para manter uma porta fechada e impedir a entrada do atirador.
Com a chegada da polícia, os alunos foram aos poucos sendo retirados da escola. "A polícia disse para a gente se abraçar, pegarmos nas mãos uns dos outros e fecharmos os olhos. Só abrimos ao sair do colégio", lembrou Vanessa Bajraliu, 9. A preocupação era evitar que as crianças vissem colegas mortos.CORREIO

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