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Incêndio na Chapada e estiagem deixam 260 municípios baianos em situação de emergência

O fogo que destrói e a seca que castiga. Na Chapada Diamantina, os focos de incêndio no Parque Nacional haviam atingido até ontem, somente no Vale do Capão, mil hectares. Já no semi-árido, 260 municípios sofrem as consequências de uma das piores secas dos últimos 50 anos.

“Está queimando tudo. Todo ano tem (incêndio), mas esse ano tá pior. Atingiu áreas como a Serra dos Cristais, Gerais da Águas Claras, Ribeirão, Cachoeira do 21. Já tem mais de cinco dias que está pegando fogo”, destaca o brigadista da Associação de Condutores e Visitantes do Vale do Capão, Fábio Reis, 20 anos.

Ontem, além do Vale do Capão, dois novos focos de incêndio foram encontrados em Mucugê e no Morro do Chapéu, mas o secretário estadual de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, que sobrevoou a região, ainda não sabia a dimensão da área atingida.

“Das quatro regiões que preocupam, a mais grave é o Vale do Capão. A região atingida é muito extensa. Teve ainda a área de proteção ambiental Marimbus/Iraquara, que fizemos hoje (ontem) o trabalho de rescaldo”, disse o secretário.

Lençóis Segundo Christian Berlinck, coordenador de emergências ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma das frentes do incêndio que caminhava em direção ao Morrão foi controlada. “Agora tem outra caminhando contra o vento e indo em direção a Lençóis. Está um pouco mais lento. Estamos entrando com combate aéreo e terrestre”.

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