Surpreso com a informação de que
comunicou a amigos próximos a pretensão em ser candidato a governador em
2014, o deputado Nelson Pelegrino (PT) admitiu a hipótese nessa
segunda-feira (18/2), em conversa com a Tribuna, mas como uma forma de
aglutinar forças para a continuidade do projeto liderado pelo governador
Jaques Wagner. “Temos que trabalhar para unir o partido, para que o
partido tenha um nome forte. Se o meu nome for escolhido, eu não vejo
problema”, desconversou o petista.
Para ele, é preciso definir os rumos que
o PT pretende assumir nos próximos meses na Bahia. Derrotado nas urnas
em Salvador, Pelegrino cita os 47% dos votos na capital baiana e o
histórico como um dos parlamentares mais votados da sigla para
justificar as lembranças de correligionários e até mesmo da imprensa.
“Meu nome foi lembrado para a sucessão do PT na Bahia também”, comenta o
parlamentar.
Em meio a uma profusão de nomes dentro
da base de apoio a Wagner, Pelegrino é menos enfático sobre a manutenção
da liderança do projeto com o Partido dos Trabalhadores. “Nós somos o
maior partido da Bahia, com 92 prefeitos, as maiores bancadas de
deputados federais e estaduais e um senador, e temos legitimidade para
continuar liderando o processo. Agora não é uma questão fechada. Quem
quer apoio tem que aceitar dar apoio”, completa. Tribuna
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