Dom Murio Krieger comentou renúncia do Papa Bento XVI
Os casos de pedofilia dentro da igreja, as polêmicas envolvendo outras
religiões e as posições conservadoras sobre temas tabus como aborto e
casamento entre gays marcaram os sete anos de pontificado do papa Bento
XVI, 85 anos, que anunciou a renúncia nesta segunda-feira (11) pela
manhã em função da idade avançada.
Para o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, esses fatores colaboraram para a decisão do pontífice de abandonar o posto mais alto da Igreja. “Não vou dizer que foi decisivo, mas acredito que isso colaborou. O cargo que ele ocupa é pesado e quanto mais problemas se enfrenta mais difícil fica sendo a missão. Tudo isso pode ter ajudado para a decisão. Esperar que um homem de 85 anos enfrente isso tudo com vigor é difícil”, disse Krieger em entrevista ao Correio, por telefone, na manhã de hoje.
O alemão Joseph Ratzinger, que sucedeu o papa João Paulo II, já assumiu o posto de papa da Igreja tomando decisões polêmicas. Em 2005, Bento XVI impôs restrições a homossexuais se tornarem padres. No ano seguinte, em visita a Polônia, irritou judeus por não mencionar o antissemitismo cristão em seu discurso.
"Essa decisão foi um ato de fé e honestidade do Papa Bento XVI, que deu um exemplo do reconhecimento das suas limitações", disse Dom Murilo. Informações do CORREIO

Para o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, esses fatores colaboraram para a decisão do pontífice de abandonar o posto mais alto da Igreja. “Não vou dizer que foi decisivo, mas acredito que isso colaborou. O cargo que ele ocupa é pesado e quanto mais problemas se enfrenta mais difícil fica sendo a missão. Tudo isso pode ter ajudado para a decisão. Esperar que um homem de 85 anos enfrente isso tudo com vigor é difícil”, disse Krieger em entrevista ao Correio, por telefone, na manhã de hoje.
O alemão Joseph Ratzinger, que sucedeu o papa João Paulo II, já assumiu o posto de papa da Igreja tomando decisões polêmicas. Em 2005, Bento XVI impôs restrições a homossexuais se tornarem padres. No ano seguinte, em visita a Polônia, irritou judeus por não mencionar o antissemitismo cristão em seu discurso.
"Essa decisão foi um ato de fé e honestidade do Papa Bento XVI, que deu um exemplo do reconhecimento das suas limitações", disse Dom Murilo. Informações do CORREIO
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