Quando falta recurso e a grama seca, os
retirantes tentam a sobrevivência em outros lugares, longe de suas
casas. No Vitória, a situação é semelhante. Com o pior desempenho como
mandante de sua história na era dos pontos corridos, o Vitória viajou
5.009 km pela sobrevivência. Pega hoje o Flamengo, na Arena Amazônia, em
Manaus. Atuando em casa, o Leão só ganha em números para
o rival Bahia. Com apenas 42% de aproveitamento, o Vitória fez 23
pontos de 54 possíveis. Até o lanterna Criciúma teve um melhor
desempenho no seu terreiro: 46%. Em contra-ponto, o
Vitória é um bom retirante e costuma ter lucro nos pontos longe de
casa. Este é o principal alento do representante baiano no jogo
derradeiro como visitante. O time do técnico Ney Franco venceu quatro
jogos fora, só dois a menos que o número de vitórias atuando em casa.
Fora, o aproveitamento é de 28%, o 12º melhor na competição. Resumindo,
o Vitória não estaria ameaçado se apenas os pontos como visitante
fossem computados. Dos clubes ainda ameaçados ou já rebaixados, o
Rubro-Negro só não arrancou pontos em terreno inimigo diante do
Palmeiras. Venceu Criciúma e Chapecoense e obteve empates contra o rival
Bahia, Botafogo e Coritiba. Quando o Vitória
visita o Flamengo, pelo menos no Rio de Janeiro, não costuma se dar
muito bem. No histórico, o Rubro-Negro baiano só venceu três partidas, a
última em 2008, com um gol de Marquinhos. (ATarde)
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