O Cruzeiro bicampeão de
hoje começou a ser montado há três anos. A remodelagem do time e a
mudança de filosofia do clube aconteceram após a pífia campanha de 2011,
quando o time mineiro só escapou do rebaixamento na última rodada do
Brasileirão. O sucesso do Cruzeiro é explicado por um
conjunto de fatores. A reabertura do Mineirão, em 2013, é um dos mais
importantes. O time voltou a jogar próximo de seu torcedor e a diretoria
contratou uma empresa de consultoria para implementar um programa de
sócio-torcedor eficiente. Hoje são 66 mil
associados, o que contribui e muito para os cofres do clube. Mais de R$
50 milhões são arrecadados por ano, somando bilheteria e programa de
sócios. A receita faz com que o clube não precise abrir mão dos ídolos,
mas sim se fortalecer com eles. Negociar jogador
deixou de ser uma necessidade para equacionar as contas na Toca da
Raposa, onde os salários são mantidos em dia. O torcedor ajuda fora das
quatro linhas e comemora o resultado dentro delas, consequência de um
plantel qualificado, com peças suficientes para reposição sem a perda de
rendimento. O elenco profissional desta temporada
foi formado com 30 atletas e tem, geralmente, dois bons para cada
posição. Enquanto Willian e Marcelo Moreno são titulares, jogadores como
Júlio Baptista e Dagoberto estão no banco de reservas prontos para
entrarem em campo no primeiro chamado, sem comprometer o rendimento do
time.
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