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SP seco: Só milagre impede catástrofe para meteorologistas


Após quase um ano de negativas, propostas conciliadoras e eternas promessas de que não havia necessidade de medidas mais drásticas para reduzir o consumo de água na Grande São Paulo, o governador do Estado, Geraldo Alckmin, capitulou. Pela primeira vez desde o início da crise hídrica que ameaça deixar a maior cidade do País sem água, Alckmin decidiu implantar um rigoroso sistema de punição para quem aumentar o consumo, com aumento de 50% no valor da conta de quem gastar mais de 20% acima do volume médio rotineiro. A decisão foi tomada a poucos dias do início deste verão que promete temperaturas recorde. O governo paulista, finalmente, começa a acreditar no que a maior parte dos especialistas vem alertando há anos: com as torneiras abertas, São Paulo vai secar. A fé de que os céus mandariam chuvas volumosas para a região nesta primavera e neste verão jamais contaminou os meteorologistas. Eles, no entanto, vinham alertando que, sob o olhar estritamente científico, não havia indicadores de que isso iria acontecer. E agora, dois meses depois do início oficial das chuvas, só um milagre, dizem os especialistas, impedirá que uma situação que já era crítica se transforme em catastrófica.

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