Para
alegria dos fãs de música, o grupo japonês Sony anunciou que retomará
até março de 2018 a produção de vinis, após uma interrupção de três
décadas. Superados pela criação do CD e a proliferação do MP3, os discos
voltaram à moda e a Sony aproveita a oportunidade para retomar uma
atividade que havia abandonado em 1989. Os vinis serão produzidos em uma
fábrica do município de Shizuoka, ao sudeste de Tóquio.A Sony pretende trabalhar com um catálogo tanto de melodias japonesas populares como dos últimos grandes sucessos, informa o jornal Nikkei.
As lojas especializadas registram uma nova clientela, mas a oferta é reduzida no Japão, que tem apenas um fabricante ativo atualmente, a Toyokasei.
“Muitos jovens compram canções que ouviram por streaming, atraídos pela qualidade do som”, afirmou Michinori Mizuno, diretor da Sony Music, citado pelo Nikkei.
O número de discos de vinil produzidos no país multiplicou por oito desde 2009 e se aproximou de 800.000 unidades em 2016, de acordo com a Associação da Indústria Fonográfica (RIA). No melhor momento do vinil, na década de 1970, o Japão registrava a produção de quase 200 milhões de discos por ano.
Diante do interesse renovado, a Panasonic relançou recentemente a marca de toca-discos Technics e os SL-1200, enquanto a Sony comercializa um novo modelo.
A consultoria Deloitte calcula que o volume de negócios do vinil no mundo (discos, aparelhos e acessórios) alcançará um bilhão de dólares este ano, em um momento de queda nas vendas de CDs e downloads. (AFP).
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