Deputados evangélicos e católicos se uniram para
pressionar o governo de Michel Temer (PMDB) a modificar a posição do
País sobre uma proposta do Vaticano de definir a "família natural" e o
casamento com "marido e mulher". A proposta da Santa Sé foi apresentada
durante a Revisão Periódica Universal do Brasil, em maio na sede da
Organização das Nações Unidas (ONU). Naquele momento, governos de todo o
mundo e as Nações Unidas avaliaram as políticas de direitos humanos no
Brasil. Nesta quinta-feira, 21, o governo terá de explicar à comunidade
internacional em Genebra quais medidas aceitará adotar. No total, 246
recomendações foram feitas ao País por mais de cem países sobre direitos
humanos. Na semana passada, num documento enviado à ONU, o Brasil
indicou que aceitaria 242 delas. O jornal O Estado de S. Paulo revelou,
porém, que quatro propostas foram recusadas. Uma delas foi a do
Vaticano de "proteger a família natural e o casamento, formado por um
marido e uma mulher, como uma unidade fundamental da sociedade". Sem
dar explicações em um documento submetido à ONU há uma semana, o governo
de Michel Temer apenas indicou que essa não seria uma proposta que
seria aceitável.
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