Há cerca de duas semanas, as mariposas invadiram diversos pontos da
cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, e têm incomodado
moradores. Apesar de não causar danos à saúde, os insetos infestaram
locais de convivência e acabam atrapalhando a vida de muita gente. O
campus da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) é um dos locais
infestados pelas mariposas, principalmente próximo aos refletores, já
que elas são atraídas pela luz. Os insetos também estão em palmeiras e
na grama, dando mais trabalho para quem cuida da limpeza. “Tem bastante
e, a cada dia que passa, surge mais”, reclama o estudante Davi Lima. Os
animais também invadiram uma arena de esportes particular da cidade e
deixaram os treinos mais difíceis. “Apareceu uma, duas, e quando menos
percebeu, estava alastrado. É um incômodo chato trabalhar assim”, conta o
educador físico Naldo Gois. O coordenador do Programa Fitossanitário
de Controle da Lagarta Parda da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia
(Adab) e da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf),
Paulo Andrade, diz que as mariposas podem ter aparecido porque algum
produtor rural deixou de fazer o combate da praga. “Temos muitas
lavouras e, provavelmente, foi algum foco não identificado que se
multiplicou”, explica. Ele afirma que o inseto geralmente não causa
reações à saude das pessoas. “As escamas podem manifestar alguma
coceira, mas em geral, não é uma espécie para causar alergia”,
justifica. (G1 Bahia)
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