Embora os petistas neguem em público, políticos
de partidos aliados e especialistas de todo o País avaliam que a delação
premiada do ex-ministro Antônio Palocci – que disse ao juiz Sérgio Moro
que havia um ‘pacto de sangue’ por propina no PT – foi um verdadeiro
bombardeio sobre o ex-presidente Lula, que encerrou na última
quarta-feira (6) sua ‘Caravana pelo Brasil’ nos estados da região
Nordeste, com última parada no Maranhão. Palocci relatou à Lava Jato
que Lula e o PT receberam aproximadamente R$ 300 milhões em esquema de
propina da construtora Odebrecht. O ‘pacto de sangue’ teria sido feito
entre Lula e o empresário Emílio Odebrecht, segundo Palocci, que foi
ministro dos ex-presidentes do PT. A avaliação quase geral (com exceção
dos petistas), é de que as declarações do ex-ministro enterram a
candidatura de Lula a presidente em 2018 (ele já é réu em cinco
processos na Lava Jato e já foi condenado em um deles). E neste cenário
de ‘já era’, ressurge o nome do secretário de Desenvolvimento Econômico
da Bahia, Jaques Wagner, como opção para substituir Lula na disputa
pelo Palácio do Planalto.
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