A prova que pode dar o diploma escolar para 1,5
milhão de brasileiros neste ano foi elaborada com a reutilização de
questões que já foram aplicadas em edições anteriores da avaliação. Por
isso, nenhuma prova antiga do Exame Nacional para Certificação de
Competências de Jovens e Adultos para residentes no Brasil (Encceja) é
divulgada pelo governo federal. O objetivo é tentar manter a surpresa,
proibindo que alunos estudem com base nas provas já aplicadas. Previsto
para 22 de outubro, o exame teve a data alterada pela segunda vez,
e agora será aplicado em 19 de novembro. Ele serve para a obtenção do
certificado do ensino fundamental e médio. Desde 2009, o Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem) era utilizado para conceder os diplomas, mas
deixou de ter esta função em 2017. O Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) admitiu o processo de
"reutilização de itens" após o G1 solicitar a divulgação da série
histórica dos cadernos de prova. A publicação do conjunto é procedimento
padrão adotado pelo Inep em exames como o Enem ou o Revalida.
Entretanto, o órgão disse que não divulgaria as questões do Encceja com
o objetivo de manter o sigilo sobre a base de itens. De acordo com o
Inep, a atual versão do exame foi elaborada ao fim de um ciclo de
"dificuldades com a definição de calendários e com a disponibilidade de
recursos para os processos de produção e pré-testagem de itens".
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