O Palácio do Planalto se preocupa atualmente mais com a possibilidade do
ex-ministro Geddel Vieira Lima fechar um acordo de delação premiada do
que com a última denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República
na semana passada contra o presidente Michel Temer. De acordo com
informações do jornal O Estado de S. paulo, auxiliares próximos a Temer
avaliam que, nesta segunda acusação formal oferecida pelo
ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, por organização
criminosa e obstrução de Justiça, ele terá um placar mais favorável do
que a primeira -- em agosto, quando a denúncia era por corrupção
passiva, 263 deputados votaram contra o prosseguimento da acusação. A
situação de Geddel, no entanto, é visto pela cúpula do governo como
“praticamente incontornável” após a Polícia Federal encontrar R$ 51
milhões em espécie em um apartamento em Salvador, onde foram
identificadas as impressões digitais do ex-ministro.
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