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Há quatro meses, cão monta guarda à espera do dono que morreu em junho

Ninguém imaginaria que aquele bichinho, abandonado numa favela, infestado de carrapatos e tomado pela sarna, sobreviveria a doenças de pele espalhadas pelo corpo. Voluntários de uma ONG recolheram o cão e lhe deram tratamento. Faltava um lar. José Santos Rosa, funileiro da zona leste paulistana, quis ficar com ele. O filhote chegou numa caixa de sapatos. Zé pensou em levá-lo para casa, mas, ao saber que o cão ficaria "gigante", herança de seus traços genéticos, mezzo labrador, mezzo rottweiler, resolveu deixá-lo na oficina. Logo, Beethoven passou a orquestrar barulhos por onde andava. Serelepe, cruzava fácil a grade do portão, que ganhou tampões de madeira para mantê-lo a salvo da rua. O cãozinho lembra a vizinha Margareth Thomé, 47, "achava que era gato": escalava o muro da funilaria e andava sobre ele, espreitando, ansioso, a chegada do dono.
CACHORRO SOFRE APÓS MORTE DO DONO: 

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