Escolas sem prova, salas de aula sem carteira,
turmas com alunos de idades diferentes e professores que, em vez de
ensinar apenas os temas relacionados à sua disciplina, estimulam o
debate e a curiosidade dos estudantes. Essas foram algumas das
iniciativas adotadas nos últimos anos por escolas públicas e privadas de
São Paulo, que foram reconhecidas como "inovadoras" pelo Ministério da
Educação. No fim de 2015, o MEC mapeou escolas com propostas pedagógicas
e iniciativas que fogem do modelo convencional. Em todo o Brasil, foram
identificadas 178 instituições com projetos considerados criativos e
inovadores, sendo que mais de um quarto delas (48 unidades) estão no
Estado de São Paulo. O objetivo, segundo o ministério, é superar o
isolamento dessas experiências, fomentar uma mudança de cultura em torno
do modelo da escola e inspirar professores, pais e alunos para as novas
iniciativas. Já que, apesar de inúmeros diagnósticos de que o modelo
antigo (com aulas expositivas, alunos enfileirados e provas) não atende à
demanda dos jovens, pouco se alterou nas escolas.
Uma das "escolas inovadoras" é o colégio municipal Guia Lopes, no Limão, na zona norte da capital, que atende 315 crianças de 4 e 5 anos. A escola tem a proposta de usar os diferentes espaços da unidade para estimular o aprendizado, focado em dois grandes projetos: contra o racismo e discriminação de gênero e sobre sustentabilidade e consumo. "Na brinquedoteca temos bonecas negras e todos, meninos e meninas, brincam com elas. Na horta, montada pelos próprios alunos, fazemos a discussão sobre a diversidade biológica. Tínhamos muitos espaços ociosos na escola e decidimos usá-los porque cada ambiente propicia um aprendizado diferente", disse a diretora Cibele Racy. Ela conta que um dos futuros objetivos é montar turmas com alunos de diferente idades, em vez de separá-los por série.
Uma das "escolas inovadoras" é o colégio municipal Guia Lopes, no Limão, na zona norte da capital, que atende 315 crianças de 4 e 5 anos. A escola tem a proposta de usar os diferentes espaços da unidade para estimular o aprendizado, focado em dois grandes projetos: contra o racismo e discriminação de gênero e sobre sustentabilidade e consumo. "Na brinquedoteca temos bonecas negras e todos, meninos e meninas, brincam com elas. Na horta, montada pelos próprios alunos, fazemos a discussão sobre a diversidade biológica. Tínhamos muitos espaços ociosos na escola e decidimos usá-los porque cada ambiente propicia um aprendizado diferente", disse a diretora Cibele Racy. Ela conta que um dos futuros objetivos é montar turmas com alunos de diferente idades, em vez de separá-los por série.
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